Olá, pessoas! Como vão vocês? Bem? Mal? Mais ou menos? Eu tô legal, mesmo quando eu não tô legal eu digo que estou porque dizem que a gente atrai aquilo que pensa e fala né? Então, tô bem pra caramba! Espero que vcs também estejam! Então, bora para mais um texto aqui no blogue?

Décimo quinto livro do ano… um clássico da literatura brasileira, “Sagarana” de João Guimarães Rosa, publicado pela primeira vez em 1946. Antes de entrar no tema do livro, aviso… talvez depois deste livro eu faça uma pausa nos audiolivros porque eu vou tirar três semanas de férias do trabalho… E eu geralmente vou escutando meus livros no caminho de ida para o trabalho, quando eu vou para a academia, quando eu volto para casa, na academia enquanto eu treino…

Como eu vou passar menos tempo indo para lá e para cá, talvez eu leve mais tempo para terminar um livro… se não houver texto sobre livro nas próximas semanas vcs já sabem qual o motivo. Voltando ao livro… Esta foi a primeira obra publicada do Guimarães Rosa se eu não me engano, e é uma coletânea de contos… cada conto, reflete uma história de uma personagem típica e característica do sertão nordestino. Por isso mesmo caracterizada como uma obra regionalista, porque representa tanto essa região do nordeste. Ao todo, são nove contos… Se vc ler um continho por dia, em 9 dias vc termina o livro.

Uma curiosidade, que eu tive como aluna e que meus alunos sempre me perguntavam… o que significa tia Shao o título do livro “Sagarana”? É um hibridismo, uma palavra cunhada pelo próprio Guimarães Rosa, juntando a palavra saga, que é de origem alemã se eu não me engano e que significa “um canto heróico” e a palavra de origem tupi “rana” que significa “aparência” ou “semelhança”. Ele juntou as duas, formando sagarana que acaba querendo dizer “semelhante a um canto heróico” ou “aparência de uma lenda”.

Cada um dos contos do livro, aborda questões bem humanas, sempre colorido pelas características do sertanejo e todo seu habitat. Mas é uma obra acima de tudo muito humana, porque se vc colocar ela em qualquer outra realidade, na cidade, noutro país que seja… as angústias humanas são universais. Ele fala da sobrevivência, do sucesso, da luta entre o bem e o mal… Uma das característica mais marcantes do livro é a oralidade dos personagens. Um estilo que mais adiante a gente vai ver bastante na obra do autor. Depois de ler/ouvir o primeiro livro de Raquel de Queiroz, que também narra a vida no sertão… este livro me pareceu adequado. Recomendo para caramba…

Vou terminando este post por aqui, espero que vcs tenham curtido e espero ver vcs no próximo texto! Se vc curtiu o texto clique aí na estrelinha, compartilhe com seus amigos e se vc também tem um blogue, deixa aí embaixo nos comentários que eu adoraria conhecer o blogue de vcs!

Abraços, Shao!