Olá, pessoas! Como vão vocês? Bem? Mal? Mais ou menos? Eu tô legal, mesmo quando eu não tô legal eu digo que estou porque dizem que a gente atrai aquilo que pensa e fala né? Então, tô bem pra caramba! Espero que vcs também estejam! Então, bora para mais um texto aqui no blogue? Ontem eu escrevi um texto sobre o diabetes e o cansaço excessivo… e como o diabetes me ensina a levar as coisas com calma. Porque assim, eu não sou uma pessoa calma, eu sou na verdade a falsa calma. O que quer dizer que por fora eu aparento estar calma, mas por dentro eu tô extremamente irritada.
Trabalhar com o público me ensinou a controlar meu temperamento, não a mudá-lo, mesmo quando a pessoa testa minha paciência, no dia a dia, no atendimento lá no trabalho eu não perco a minha calma aparente. É quase impossível me tirar do sério… quase… por que afinal de contas eu sou humana né? De vez em quando a gente explode, não tem como. Fora isso, eu estou sempre me cobrando, para fazer as coisas da melhor forma possível, ser cada dia um pouco melhor do que eu fui ontem e isso cria uma pressão imensa na minha cabeça de estar sempre sendo extremamente produtiva, estar sempre em movimento, sempre fazendo alguma coisa.
Existe a pressão externa, quando vc faz as coisas bem-feitas, quando vc é muito competente as pessoas exigem mais de você. E esperam sempre resultados melhores e maiores, esperam que vc estejam sempre numa crescente. Eu perdi a conta das vezes que me disseram, nossa, mas vc não passou de primeira na OAB, não acredito. Porque a imagem que as pessoas têm de mim é bem diferente da realidade. Muitas vezes está além das minhas capacidades hahahaha. Ou seja, as pessoas, começando pela minha família, acreditam que eu sou mais inteligente e mais capaz do que eu sou de verdade.
A mesma coisa no meu trabalho, e isso acontece porque na maior parte do tempo as pessoas veem apenas os resultados, eles não enxergam o tanto que vc teve que ralar as incontáveis horas que vc teve que dedicar para determinada coisa sair como saiu. Antigamente a opinião dessas pessoas era importante para mim, as expectativas deles… eu tinha que atender, eu tinha que me sair bem, eu tinha que me sobressair, para mim não bastava tirar uma nota alta, tinha que ser a melhor nota. Até que eu comecei a conviver com pessoas que eram exatamente como eu e eu pensei… Uou… não é este tipo de pessoa que eu quero ser.
Extremamente estressadas, sempre sofrendo de ansiedade, a vida era trabalho constante, resultados… nada de diversão… nada de repouso. Parecia que as pessoas não aproveitavam a vida que estavam construindo para sim. Naquele momento eu meio que puxei o freio de pensei… se eu conseguir um oito já está bom, não precisa ser um dez. Mais tempo se passou e eu literalmente liguei o foda-se para a opinião dos outros. De quem quer que seja, porque a opinião dos outros não paga meus boletos e eu sei o quão competente, o quão foda pra caralho eu sou… especialmente nos meus trabalhos. E quando eu me dedico a fazer o que quer que seja, eu busco sempre fazer meu melhor. Se meu melhor não for o suficiente para os outros… fodam-se!
Entretanto… eu ainda tenho que lidar com essa pressão que é minha. Eu tenho que sempre sentir que eu estou fazendo meu melhor. Eu me cobro para caramba e geralmente não é bacana para mim hahahahaha, não é bacana para a minha saúde. Nem a minha saúde física, nem minha saúde mental. Então, é uma coisa que eu ainda tenho que aprender a lidar… a não pressionar tanto a mim mesma, a olhar para mim com um pouco mais de gentileza e dizer, vc pode sabe, chegar um dia do trabalho pensar, caraca eu tô cansada, vou só tomar um banho e dormir mais cedo sem ficar me sentindo culpada por estar, na minha cabeça, perdendo tempo. Eu ainda preciso aprender a fazer isso.
Vou terminando este post por aqui, espero que vcs tenham curtido e espero ver vcs no próximo texto! Se vc curtiu o texto clique aí na estrelinha, compartilhe com seus amigos e se vc também tem um blogue, deixa aí embaixo nos comentários que eu adoraria conhecer o blogue de vcs!
Abraços, Shao!
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