Diário de Bordo Da Shao

~ "Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando…" (Clarice Lispector)

Diário de Bordo Da Shao

Category Archives: Língua Portuguesa

Entendendo o Hino Nacional Brasileiro

06 Quinta-feira Jul 2017

Posted by Shaolinda in Coisas da Vida, Diário de Bordo, Fangirling, Filosofando, infância, Língua Portuguesa, Lingüística, Literatura, Nerdices

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Fala galera beleza??? Espero que sim… eu tô legal… esses dias eu estava vagando pelas internets da vida e vcs sabem né? Às vezes a gente olha pra juventude e pensa… que geração perdida meu Deus. Entretanto eu tenho certeza que nossos pais e nossos avós em algum momento das vidas deles pensaram a mesma coisa da nossa geração… é normal a gente achar que as coisas do passado ‘da nossa época’ eram melhores.

Então… apesar de ser controverso este tema um ponto eu acho que não se discute, a educação, que já há anos anda maus das pernas… tá agora agonizante. Vc vê isso na cultura popular, nas novelas, nas músicas etc e coisa e tal. E esses dias meu irmão e eu estávamos assistindo acho que um jogo do Brasil e ele comentou assim “Engraçado como a galera canta o Hino Nacional mas a grande maioria nem sabe o significado das palavras…” e passaram-se uns dias eu vi um vídeo de uma YouTuber brasileira que cresceu nos EUA tentando cantar o Hino Nacional Brasileiro e ela nem conseguia cantar direito. Vá lá… ela não tem tanto contato com a cultura brasileira lá fora, então ela tem desculpa.

Mas e qual a desculpa nós que moramos aqui e cantamos esse Hino sempre (sempre que tem jogo da seleção brasileira de futebol… vamos deixar isso bem claro aqui) e eu me lembrei de duas coisas… Na minha época (nossa olha a velha falando!) a gente cantava o Hino Nacional toda a quarta-feira na escola. E meus irmãos frequentaram a mesma escola que eu… e tiveram quase os mesmos professores, com uma ou outra exceção.

E eu me lembro também que uma vez… eu estava na sexta série… e a minha professora de Língua Portuguesa (que eu não me lembro o nome – desculpa professora é a velhice – mas que foi uma das professoras mais legais que eu já tive na vida!!!) chegou na sala de aula com uma atividade ‘diferente’. E qual era a atividade??? Era pegar o Hino Nacional Brasileiro e ler o hino… e depois de ler uma vez, escrever o que a gente achava que significava e tal…

Mas não era tudo, segunda parte da atividade era, ler novamente grifando todas as palavras desconhecidas, todas as palavras que dificultassem nosso entendimento. E a terceira parte da atividade era procurar essas palavras no dicionário. E depois ler pela terceira vez com esse Glossário do lado… Todo mundo detestou a princípio mas no final da atividade estavam todos animados porque a gente tinha aprendido muita coisa… primeiro a gente aprendeu que a língua evolui e que não é porque a gente nasceu falando uma determinada língua que a gente conhece todas as palavras desse idioma.

Outra coisa que a gente aprendeu foi a usar o dicionário e não ter vergonha de usar o dicionário… porque muita gente tem preconceito com o dicionário apelidando o livro que dá um trabalhão pra fazer (eu já quis estudar filologia e ser escritora de dicionários tá… sim, esse é meu nível de nerdice… me julguem) de ‘pai dos burros’ e essa minha professora chamava ele de ‘pai dos curiosos’ e ela dizia que a curiosidade levava ao conhecimento e o conhecimento nos tornava pessoas melhores. E vejam bem, a gente tinha uns doze anos… e a professora nos tratava como seres humanos capazes.

Hoje eu vejo professores querendo simplificar os textos de Machado de Assis, para ficar mais fácil para os alunos compreenderem. E se isso não é tratar as crianças e adolescentes como seres incapazes, se isso é dar o peixe e não ensinar a pescar… eu sinceramente não sei o que é…

Então eu pensei de fazer exatamente isto aqui no meu blogue, eu vou postar a letra do Hino Nacional, com as ‘palavras difíceis’ negritadas e depois reescrever a letra com elas substituídas por palavras mais simples… Eu sei que isto vai deixar o post bem grande, mas… dane-se eu já escrevi posts gigantescos sobre assuntos bem mais bobos hahahahaha. Eu vou tentar marcar as palavras que eu marquei lá no passado quando eu tinha meus 12 anos mas não vai ser fácil hahahahaha. E eu não vou fazer o que as professoras querem fazer que é simplificar o texto… eu só vou trocar as palavras por sinônimos se for possível, e fazer uns comentários quando não for possível hahahahaha. Bora lá então? 

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito à própria morte!

Ó pátria amada,
Idolatrada,
Salve! salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu,brasil,
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó brasil, florão da America,
Iluminado ao sol do novo mundo!
Do que a terra mais garrida,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
“nossos bosques tem mais vida,”
“nossa vida” no teu seio “mais amores”.

Ó pátria amada,
Idolatrada,
Salve! salve!.

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
-paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, à própria morte.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, brasil,
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

O Hino Nacional tem uma letra bem bonita, fala coisas muito bonitas, tenta trazer para o brasileiro o orgulhos de ser brasileiro (o que hoje em dia tá complicado), exalta nossas belezas e riquezas e sonha com um futuro utópico para nossa pátria e nosso povo. E eu digo que esse futuro é utópico porque… sem educação primeiramente… jamais vamos alcançar nada do que sonha nosso Hino Nacional. E como não achar que este sonho é apenas uma Utopia quando nossos jovens nem sequer compreendem o significado das palavras do nosso Hino? Mas, deixemos a melancolia de lado e bora pra segunda parte…

Ouviram do Ipiranga às margens calmas
De um povo heroico o grito ensurdecedor,
E o sol da liberdade, em raios cintilantes,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o preço dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito à própria morte!

Ó país amado,
Muito muito amado,
Viva! Viva!

Brasil, um sonho intenso, um raio brilhante
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu bonito céu, sorridente e claro,
A imagem do cruzeiro brilha.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, corajoso e gigante,
E o teu futuro reflete essa grandeza.

Terra muito muito amada,
Entre outras mil,
És tu,brasil,
Ó pátria amada!
Dos filhos deste terra és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Deitado eternamente em berço maravilhoso,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Destaca-se, ó brasil, Jóia da America,
Iluminado ao sol do novo mundo!
Do que a terra mais bonita,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
“nossos bosques tem mais vida,”
“nossa vida” no teu seio “mais amores”.

Ó pátria amada,
Idolatrada,
Salve! salve!.

Brasil, de amor eterno seja símbolo
A bandeira que mostra estrelada,
E diga o verde-amarelo dessa bandeira
-paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a arma forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem tem medo, quem te adora, à própria morte.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, brasil,
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

E é isso… ficou mais fácil de entender??? Não dá para entender tudo sem uma interpretação de texto, sem uma análise sintática… hahahahahah aliás, essa mesma professora deu como prova para a gente fazer a análise sintática de uns trechos do hino foi no mínimo desafiador na época. Quem sabe um dia eu não faço isso… não faço uma análise sintática do Hino Nacional Brasileiro numa postagem aqui do blogue… veremos!

Vou terminando este post por aqui espero que tenham curtido o texto de hoje… Mas… antes de terminar este post eu vou fazer um pouco de propaganda do meu novo blogue o “Estante da Shao”. Cliquem no link conheçam meu trabalho, meus textos, meus contos, meus poemas. Toda a sexta-feira teremos texto novo e inédito para vcs… Ou um conto ou um poema, ou de repente um trecho de uma história que eu esteja escrevendo. Participe e divulgue esse meu novo projeto se vcs curtirem…

See you guys around the corner
Shao

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O Menino a Loucura e a possessão (Parte IV)

05 Quarta-feira Jul 2017

Posted by Shaolinda in Contos, Diário de Bordo, Língua Portuguesa, Literatura, Livros

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Paulo acordou gritando… um grito aterrorizante. Os lençóis da cama todos revirados, encharcados de suor, todo o seu corpo doía… desde o seu encontro com a ‘criatura’ não conseguia mais dormir… duas semanas sem dormir. Como médico ele sabia o mal que isso estava fazendo à sua saúde. Não queria sequer pensar no que isso poderia causar à sua carreira.

Correu os dedos pelos cabelos molhados e resolveu levantar-se. Foi até a cozinha, tomou um copo d’água. Caminhou até a sala, pegou o telefone, discou o numero… esteja em casa, esteja acordada, desejou ele… o telefone tocou, uma, duas, três vezes:

– Alô? – respondeu uma voz entediada.

– Ah, que bom, você não está dormindo. Preciso tanto falar com você…

– Você é quem deveria estar dormindo meu caro. Não tem plantão hoje à noite?

– Sim, mas… não sei se vou trabalhar hoje. As coisas ainda estão muito confusas na minha cabeça e… é sobre isso que eu queria falar com você.

– Sou toda ouvidos.

– Preciso te perguntar uma coisa. Você acredita em Deus… diabo… espíritos… essas coisas?

– Eu acredito no mundo espiritual sim, como dizia Shakespeare… existem mais mistérios entre o céu e a terra que sonha nossa vã filosofia.

– E se… aquilo que eu vi… eu não sei exatamente o que eu vi naquela noite Estela, mas… e se o que eu vi… e se… for… uma coisa… – ele suspirou, não conseguia terminar a frase. Soava ridículo até mesmo para seus ouvidos.- E se o meu paciente não estiver doente? E se ele estiver falando a verdade? E se ele não sofre de esquizofrenia? E se o que ele diz é verdade? Se ele estiver sendo atormentado por… entidades espirituais malignas??

– Eu não sabia que você acreditava no mundo espiritual ? – E eu não acredito… nunca acreditei, você sabe disso… é que… eu não sei. Só não consigo explicar racionalmente tudo o que aconteceu comigo naquela noite…

– Você não me disse exatamente o que aconteceu naquela noite Paulo.

– Eu não  sei se quero falar sobre aquela noite. E-eu… não sei ao certo o que aconteceu. É algo… eu não sei se… consigo processar racionalmente o que aconteceu.

– O caso desse rapaz, ao que me parece, te abalou bastante.

– Eu não diria tanto… era um caso bem simples na verdade. Verdade seja dita, o paciente já passou por diversos hospitais, diversos profissionais e diversos tratamentos…

– Sem nenhuma melhora eu presumo.

– Altos e baixos… o que não é de se estranhar no caso dele. É até bastante esperado que ele resista ao tratamento, já que na cabeça dele,  ele não está doente e sim sobre a influência de algo… maligno.

– E o que aconteceu naquela noite colocou um ponto de interrogação na sua cabeça sobre… a existência… do mal… de algo maligno influenciando este rapaz…

– Eu sinceramente não sei… Talvez eu, precise de uma segunda opinião… Talvez uma junta médica… – ele falava com ela, mas soava como se falasse consigo mesmo, ponderando a possibilidade.

– Seria adequado.

– Sim, sim… seria… você tem toda a razão.

– Sente-se melhor agora???

– Sim, sempre sinto-me melhor quando falo com você. E você sabe disso, não sabe?

– Não, eu não sabia… Mas fico feliz de saber. Agora vê se come alguma coisa leve e tente dormir está bem?

– Está bem.- desligou o telefone com um sorriso no rosto. Estava mais calmo agora. Não completamente calmo, mas… um tanto mais calmo. Só ficaria completamente calmo quando tirasse da cabeça aquela imagem. Não queria achar que estava tendo alucinações.

Continua numa próxima postagem qualquer…

Publicado Originalmente em 17/06/2016 em Estante da Shao

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A menina sem memória

14 Quarta-feira Jun 2017

Posted by Shaolinda in Autores, Contos, Diário de Bordo, Escritores, Língua Portuguesa, Literatura, Livros

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– O que deu em vc?? Sair que nem um doida a esmo por uma cidade que vc não conhece, vc poderia ter se perdido… – Kael mal ouvia a ladainha de Paulo, já havia pedido desculpas mas… ele sempre achava que tinha que tratá-la como uma irmã mais nova inconsequente.

– Este lugar me dá nos nervos. – disse ela. – Esta casa imensa mais ainda. – cochichou. – Vamos para o hotel da cidade.

– Aquele pulgueiro? – Paulo baixou a voz. – Você quer mesmo trocar isso.- gesticulou em volta. – Por um quarto naquele pardieiro? Aposto que não tem nem banheiro independente. É daquelas pensões que vc tem que ficar na fila do banheiro no corredor.

– Se vc quiser ficar aqui muito bem… Eu não vou ficar, essa casa me dá calafrios. O jeito que essas pessoas me olham, como se me conhecessem me dá ainda mais calafrios.

– Vai ver eles conhecem… – ele murmurou e ganhou um olhar atravessado.

– Que seja, eu estou indo… – disse apanhando a mala e saindo do quarto quase tropeçando em Franco.

– E para onde vocês estão indo?- Franco ele perguntou. Paulo titubeou, gaguejou, não queria ser indelicado.

– Para o hotel. – respondeu Kael sem muita cerimônia, tato não era uma das coisas que ela podia se gabar de possuir. Franco quis protestar mas ela não lhe deu tempo. – Agradecemos a sua gentil oferta de nos hospedar, mas… acho que ficaremos mais à vontade num hotel, não queremos incomodar e estamos acostumados a termos nosso próprio espaço. Não precisamos e muito luxo, apenas de um lugar reservado onde possamos repousar. – Franco engoliu em seco obviamente ofendido com a recusa da moça.

– É… sim… er… agradecemos.- Paulo endossou com um sorriso sem graça.- Eu vou pegar a minha mala… encontro você no carro? – Kael assentiu com um movimento de cabeça e seguiu em direção à saída. Pensou ter visto uma faísca de raiva nos olhos do misterioso anfitrião. Ele acompanhou-a até a porta e olhou-a fixamente nos olhos por um longo instante. Paulo chegou meio correndo.

– Se precisarem de alguma coisa… não se acanhem.- disse Franco estendendo a mão para Paulo, que o cumprimentou efusivamente e depois para Kael, demorou um instante mais que o necessário segurando a mão dela. Depois, com a mesma faísca nos olhos virou-se bruscamente e sumiu mansão a dentro.

– Parabéns! Você pisou nos calos de uma pessoa que aparentemente deve ser uma das mais ricas e mais importantes da cidade… Você e sua eterna falta de tato. Eu vou te contar…

– Você é tão panaca… e daí que ele é rico e poderoso? E vê se para de reclamar feito uma velha! Você não precisava nem ter vindo comigo, podia ter ficado em São Paulo… mas, vc insistiu em vir. – disse colocando a mala no porta malas, deu a volta e entrou no carro. – Só insisti porque eu sou um empresário e melhor amigo maravilhoso que queria apenas ajudar a melhor amiga e empresariada neste momento tão difícil quando o único parente vivo dela está entre a vida e a morte. Você devia me agradecer. – disse ele também entrando no carro e procurando pelas chaves.

– Aparentemente meu tio não é meu único parente vivo…- ambos ficaram um momento em silêncio enquanto Paulo ligava o carro e colocavam-no a caminho para a cidade. – Obrigada. Eu estaria muito mais surtada se vc não estivesse aqui comigo… – ele deu um meio sorriso. -E eu sei que o lugar é mesmo um pulgueiro, e sua bunda gorda está acostumada há um tratamento cinco estrelas… – ele gargalhou alto e ela riu. – Em primeiro lugar surtada deveria ser incorporado ao seu sobrenome. Em segundo lugar sim, minha bunda gorda está super habituada a lugares classudos, como aquela mansão que acabamos de abandonar… – disse com um suspiro. – E em terceiro lugar, lembre-se dos sacrifícios que eu faço por você quando quiser me dar um presente de aniversário, ou de dia do amigo… certifique-se de que tenha algo a ver com uma viagem ao exterior, Nova Iorque seria ótimo… num hotel cinco estrelas, por favor.

– Vou me certificar pode deixar… vou me certificar que eles tenham cadeiras bem grandes de cinco estrelas…

– Para caber minha bunda gorda? – gargalhou ele. – Para caber sua bunda gorda e aristocrática! – os dois riram ainda mais. – Agora, falando sinceramente Kael… eu acho que você deveria aproveitar a oportunidade que a vida está te oferecendo para… não sei… quem sabe… lembrar do seu passado?

– Isso é uma página virada na minha vida Paulo. Meu terapeuta e eu chegamos à conclusão que ficar buscando o passado me impede de viver o hoje.

– Não estou dizendo pra você ficar obcecada pelo passado nem nada. Mas sei lá… é uma ótima oportunidade. Pelo menos para descobrir o resto da sua família não? – ele olhou-a de soslaio.

– É… pode… ser… Não sei. Não posso focar nisso agora. O que mais importa é a saúde do meu tio agora… Quando ele melhorar, quando acordar… tenho certeza que ele vai me explicar direitinho toda esta história. – ficou em silêncio por um longo tempo. Paulo começou a achar que tinha passado dos limites dessa vez. A perda da memória era uma questão delicada para Kael, ela não gostava de tocar no assunto desde que resolvera ‘virar a página’.- Não estou descartando totalmente a ideia… – o encarou. – Mesmo que eu não me lembre de nada… não deixa de ser interessante saber mais sobre… minha família. Eu achei que eu sabia de tudo mas pelo jeito eu estava enganada. É frustrante isso… por que ele não me contaria…???- com um gesto brusco correu os dedos entre os cabelos. Paulo riu consigo mesmo, era tão típico dela, descontar a raiva no cabelo que ela mantinha curto porque ‘não tinha tempo para ficar se preocupando muito com isso’. Kael encarou a paisagem do lado de fora irritada.

Talvez, ela pensava, estivesse encarando as coisas de forma errada mesmo. Talvez devesse aproveitar as oportunidades. E quando tio Gamaliel acordasse… teria que ter uma conversa muito séria com ele. Afinal de contas, que motivos ele teria para ter lhe dito que ele era seu único parente vivo?

– Chegamos!. – disse Paulo.- Brincadeiras à parte eu espero que não seja um pulgueiro mesmo. Kael riu. Eles desceram do carro, apanharam as malas e entraram no único hotel da cidade.

Continua…

Publicado originalmente em 27/05/2016 em Estante da Shao

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A menina e o piano…

10 Sexta-feira Mar 2017

Posted by Shaolinda in Blogue, Coisas da Vida, Contos, cotidiano, Diário de Bordo, E-book, E-reader, Escritores, Filosofando, História, Kindle, Língua Portuguesa, Literatura, Livros, Nerdices, Poemas, Trabalho

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Kael entrou na sala imensa… ainda espantada com o tamanho e com a opulência do aposento. Tudo era imponente, tudo gritava ‘eu custei muito caro’. Parecia que fora ornamentada com o propósito de fazer as pessoas se sentirem fora de lugar… Não era qualquer pessoa que conseguiria se sentir à vontade naquele lugar… Kael certamente não era uma dessas pessoas.

Atravessou a sala a passos hesitantes, devagarinho… olhando em volta, olhando os lustres, as luzes, o teto, os quatro na parede… Era um salão de festas… quase não tinha móveis na verdade, alguns sofás, algumas espreguiçadeiras junto às paredes que não eram perfeitamente retas pois o cômodo era ligeiramente curvo… todas as paredes aliás. Parecia mesmo um salão daqueles de filmes, de contos de fada. A mansão toda era impressionante, mas um salão como aquele… ela esperava encontrar dentro de um castelo na Europa e não numa casa… por mais impressionante que a casa fosse.

Mas o que mais encantava, quase que hipnotizava Kael naquela sala imensa… era o imenso piano de cauda que ficava bem no centro do salão. Ela caminhou lentamente até o instrumento. Tocou-o de leve. Era um piano magnifico… Atrevidamente sentou-se no banco e abriu o tampo das teclas… E então subitamente foi tomada por uma sensação gigantesca de familiaridade. Como se já tivesse feito aquilo um milhão de vezes antes na vida… Desde que chegara na cidade essa sensação de deja vu era mais e mais frequente.

Tocou de leve as teclas… Se u soubesse tocar, ela pensou. Será que…??? Juntou as mãos, posicionou-as sobre as teclas e viu os dedos se moverem como se fossem as mãos de outra pessoa e o som melífluo invadiu o ambiente, seus ouvidos e a encheu de espanto e emoção. Uma emoção que ela mesma não conseguia entender ou explicar. Não conseguia parar de tocar também. Fechou os olhos e concentrou-se nos sons, as mãos, magicamente continuavam tocando. Era como se estivesse num sonho. Não sabia de onde conhecia aquela canção, não sabia nada, nada existia, nem ela mesma existia, estava apenas flutuando entre o real e o irreal ao som daquela canção.

E então tocou os últimos acordes e quando terminou… sentiu novamente o mundo materializar-se embaixo dos seus pés com a chegada do silêncio. Abriu os olhos… espantada com o que acabara de acontecer. Respiração ofegante. Baixou o olhar a fitou as próprias mãos com assombro. Procurando uma resposta que ela nem sequer conseguia formular. Então ouviu palmas soando da entrada da sala e virou-se abruptamente.

– Bravo! disse Franco adentrando o salão enquanto continuava aplaudindo com um meio sorriso sarcástico no rosto. – Eu não sabia que você podia tocar piano tão bem. Disse parando ao lado do piano cruzando os braços, em seu terno alinhadíssimo, e a encarando sério com aqueles imensos olhos azuis, a barba pomposa… ele definitivamente se encaixava perfeitamente com o opulento cômodo.

– Nem eu sabia. Disse Kael, num tom abafado, tenso. Fechou o tampo do piano e ergueu-se rapidamente. 

– Não precisa parar. Franco se apressou em acrescentar, descruzando os braços e colocando as mãos nos bolsos da calça. Por um instante pareceu a ela que um quê de arrependimento passou pelo rosto dele. – É uma música linda. Uma das minhas favoritas na verdade…

– Sim, muito bonita. – disse ela trêmula. – Você toca muito bem. Minha mãe me colocou para aprender e eu estudei muito tempo mas nunca tive nem talento nem paciência para o piano. Mas pelo modo como toca posso dizer que você estudou muito mais tempo e com muito mais afinco que eu.

– Eu… não… saberia dizer. Ele olhou-a sem compreender. – Eu não me lembro de muita coisa da minha vida. Ela ergueu a manga da camisa mostrando a imensa cicatriz. – Estive num acidente sério há alguns anos. Os médicos me disseram que minha sobrevivência foi um milagre. Infelizmente eu não me lembro de nada da minha vida antes do acidente. Então eu não saberia te dizer quanto tempo eu estudei, ou se eu sequer cheguei a estudar piano na vida. Eu…  – ela olhou assombrada novamente para o instrumento.  – Nem sabia que eu podia tocar assim… sorriu nervosamente. – Eu nem sei o nome dessa canção.

Franco fitou-a, estupefato por um longo momento. Incapaz de dizer uma palavra sequer. O silêncio prolongado era incômodo. Então Kael sentiu necessidade de dizer alguma coisa. – Desculpe-me pelo atrevimento. Eu… não devia ter mexido no piano.

– Não tem problema. disse Franco com uma voz pequena. – Este piano ficou calado por muito tempo. Tempo demais. Sinta-se à vontade para tocar quando quiser. Ele queria fazer-lhe mil perguntas, mas sabia no fundo que não obteria respostas. Então conteve-se.

– Obrigada. Com licença… disse a mulher e se retirou. Precisava ficar só, precisava processar o turbilhão de emoções e pensamentos que giravam fora de controle dentro dela. Precisava de ar!

Continua numa próxima postagem…
Publicado originalmente em Estante da Shao em 08/04/16

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Fique longe das pessoas amargas minha filha…

10 Sexta-feira Fev 2017

Posted by Shaolinda in Autores, Contos, Escritores, Língua Portuguesa, Literatura, Livros, Poemas

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Fala galera beleza, este post na verdade vai ser um repeteco, eu resolvi pegar todos os posts do outro blogue e colocá-los aqui. Porque eu dificilmente eu vou conseguir continuar com aquele projeto e eu não quero que os textos que eu escrevi fiquem lá naquele canto, largados. Vou meio que guardá-los aqui, para… não sei… usar no futuro. Não sei exatamente como… ainda preciso pensar nisso, podem esperar os outros aparecerem por aqui, se vc já leu, pode pular, se vc curtir deixa uma curtida aí, compartilhe pelas internets da vida. Quem sabe se bastante gente curtir me anime a fazer alguma coisas com o texto. Boa leitura…

Conselho de mãe é coisa a ser levada a sério. Sempre! Mãe é um ser extraterrestre que foi escolhida por seres supremos e extremamente, superiores e ultra desenvolvidos para lhe dar avisos de catástrofes iminentes… e conselhos claro, que você, querendo ou não, vai carregar consigo a vida inteira. E que um dia quando, numa esquina dos seus dias, esbarrar com uma situação espantosa qualquer vai te fazer pensar ‘ah então era disto que minha mãe falava’. Eu lembro-me de tantos dos que a minha mãe me deu.

Lembrança de estar sentada, com as minhas tranças, meu uniforme do colégio, os pés mal tocando o chão, ouvindo-a destilar sua sabedoria. E eram conselhos sobre os mais variados temas… sobre tudo, sobre todas as coisas.

Um dia ela me falou sobre as pessoas amargas. Éramos só nos duas, muitos dias, muitas horas do dia, ela me ouvia enquanto eu pacientemente contava pra ela meu dia na escola. E quase sempre, algum acontecimento do dia ganhava uma lição para a vida.

Preste atenção, uma vez ela disse, você esta vendo aquela mulher? Olhe bem pra ela… e uma mulher de certa idade já… mas você olhando para ela da pra ver como um dia ela foi uma moça muito muito bonita. Da baixa estatura dos meus nove anos de idade eu olhei para a tal mulher e não consegui ver nada além da carranca retorcida. Não consegui enxergar a beleza que ali outrora morava… Cara de quem estava com uma dor de barriga imensa, eu me lembro de ter pensado. Mas a cara dela estava sempre assim… retorcida, eu me lembro que ate mesmo seu sorrido parecia deformado pelo que estava no fundo dos olhos dela… e que eu na época não sabia exatamente definir o que era.

Eu não vejo como ela pode um dia ter sido uma moca bonita mãe. Eu disse. Minha mãe apenas sorriu. Aquele sorriso dela que queria dizer tanta coisa. Você diz isso porque você enxerga o mundo com olhos puros. Mas, infelizmente, um dia você vai entender o que eu estou te dizendo… um dia.

Então ela continuou… Ela já foi uma moça muito bonita no passado. Mas agora ela não passa de uma pessoa amarga. Que só consegue prestar mais atenção na vida das outras pessoas e de como essas outras pessoas são mais felizes que ela. E enquanto ela perde tempo invejando a felicidade das outras pessoas ela fica cada vez mais amarga.

Ele deve ter visto o ponto de interrogação desenhado na minha testa. Naquela idade eu não conseguia entender exatamente o que era uma pessoa amarga. Uma pessoa amarga, continuava ela, é uma pessoa que parou de viver a própria vida, para ficar apenas observando e invejando a vida dos outros. Eu fico triste por elas, eu disse. E depois de pensar um pouco: Por que ela simplesmente não vai viver a vida dela? Eu lembro de ter perguntado. Ela não seria mais feliz assim? Talvez… mas ela não enxerga as coisas assim.

Minha mãe ainda me disse que a pessoa as vezes nem percebia que estava fazendo isso. Que este tipo de gente fica prestando tanta atenção no que as outras tinham, no que as outras faziam, ou no que não faziam, nos amigos que ela fazia, na família que elas haviam constituído, nos presentes que elas ganhavam no amigo secreto no final de ano e até  mesmo nas coisas que elas comiam. Que não se esqueciam de viver as próprias vidas.

Então eu perguntei para a minha mãe como elas se tornaram dessa forma e minha mãe me disse que ela não sabia bem, mas que a grande maioria tinha se esquecido de sonhar, talvez num momento qualquer da vida delas, alguma coisa deu errado, seus planos não se concretizaram e elas perderam as esperanças de serem felizes e começaram a se perguntar. Porque fulano tem isso e eu não? Porque eles sorriem enquanto eu estou triste? Se perdem nas comparações…

Fique longe dessas pessoas minha filha. Ela avisou. Você vai encontrar muitas delas pela vida afora. Nos seus amigos, nos seus colegas de escola, nos seus companheiros no trabalho e em toda a sorte de gente que você tiver que lidar no dia a dia. Mas fique longe delas… não as tome como exemplo e acima de tudo. Não se torne uma delas. É bem fácil nos deixarmos levar por sentimentos mesquinhos. Fácil sentirmos inveja da felicidade das pessoas. Fácil nos perdemos nos tropeços do caminho e nos enroscarmos nas tristezas. Mas o caminho fácil nunca é o mais correto não é mesmo? Ela me perguntou eu eu silenciosamente concordei com um movimento de cabeça. Difícil é ficar feliz com a felicidade alheia, sem inveja-la, sem querer igual, sem querer tomar nada dos outros. Difícil é não se esquecer de correr atrás dos nossos sonhos. Difícil é vivermos as nossas vidas.

E como a gente faz pra não ficar assim? Amargo? A idade das perguntas mil… A gente não deixa os sonhos para lá. E tenta não se esquecer de viver. E não podemos ficar comparando as nossas vidas com as das outras pessoas. E a gente fica feliz com a felicidade das outras pessoas. A gente fica feliz junto. Disse ela sorrindo de novo. Então eu percebi que a minha mãe tinha conseguido… ela não tinha ficado amarga. Como ela tinha conseguido??? Hoje eu me pergunto. Talvez ela tivesse realizado os sonhos dela, talvez ela sorrisse tanto que amargor nenhum fosse capaz de se juntar dentro dela. Talvez esse fosse o segredo. Ficar verdadeiramente feliz junto com as pessoas.

Minha mãe tinha razão, eu já cruzei com centenas de pessoas assim na vida. Uma coisa não mudou. Eu ainda fico triste por elas. Infelizmente não pude seguir ao pé da letra o conselho da minha mãe e ficar longe dessas pessoas… porque esse tipo de pessoa simplesmente despenca na sua vida de vez em quando e vc é obrigada a conviver com elas. No condomínio, no trânsito, na feira-livre, no caixa do supermercado, na escola, no trabalho… E infelizmente a amargura delas as vezes suga a sua alegria. Te deixa mal humorado. Irritado. Com raiva mesmo. Acho que é assim que elas contagiam as outras pessoas é que o amargor se espalha pelo mundo e pelos corações.

Mas eu descobri também que existem pessoas que são como girassóis… que estão sempre sorrindo. Mesmo com suas vidas nubladas, mesmo com as folhas meio queimadas, meio secas, meio murchas. Minha mãe não era um girassol… ela era uma plantação inteira deles. Acho até que ela era o sol que emprestou o nome a flor. E eu encontrei muitos girassóis nessa vida também. E eu me cerquei deles… porque assim a gente também evita de ficar amargo, nos cercando de sorrisos, de doçura, ficando feliz junto. Nem sempre e fácil. Mas… no final das contas vale muito a pena.

Fim

Publicado originalmente em Estante da Shao em 01/01/2016

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Como foi 2016???

30 Sexta-feira Dez 2016

Posted by Shaolinda in Blogue, Câncer de Mama, Coisas da Vida, cotidiano, Diário de Bordo, Escritores, Filosofando, Língua Portuguesa, Listas, Literatura, Livros, Manias, saúde, Tecnologia, Trabalho

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Fala terráqueos, como vão vcs… Comemoremos quarenta posts agendados contando com este aqui… hoje é dia 30 de Dezembro… penúltimo dia do ano… eu sei que é piegas mas… sempre tem aquela coisa, de… acabou o ano, vai começar o ano novo e a gente sempre cria expectativas que seja um ano melhor… Somos humanos, a culpa nossa… dos seres humanos, não do ano em si. Esse ano foi legal… apesar de eu tomar um puta susto no final dele… Vamos ver o que eu fiz de legal esse ano… vamos fazer meio que uma retrospectiva dele…

Eu voltei a estudar, e ainda por cima na área que eu amo que é línguas, literatura e tradução. Eu voltei pra academia, eu finalmente resolvi tomar as rédeas da minha vida em alguns aspectos e comecei a cuidar mais da minha saúde… coisa que eu não vinha fazendo há muitos anos. Não que eu não quisesse, mas sempre tinha algo mais urgente, a saúde de outras pessoas… do meu avô, do meu pai, da minha mãe, dos meus irmãos… Mas caiu a ficha finalmente que se eu não cuidar de mim eu também não poderei ajudar a minha família certo? A gente tem que estar bem para poder ajudar os outros.

No começo do ano, ou no final do ano passado não me lembro ao certo… teria que olhar no blogue e eu tô morrendo de preguiça de fazer isso agora hahahahaha. Eu tomei um susto com meus olhos e meus rins. Minha glicemia estava fora de controle e eu tive um problema sério com meus olhos, eu fiquei uma semana sem enxergar direito, eu fui no oftalmologista e na endocrinologista e eu tomei uma bronca imensa… As médicas falaram, ahhh vc vai ficar cega, vc vai ficar sem rim, vc vai ter que fazer hemodiálise…

Mas assim, não é que eu estava sendo relaxada com o que eu comia… Eu estava comendo exatamente o que a Endócrino tinha passado para mim, mas eu estava comendo fora de hora e nas quantidades que eu bem entendia. Então eu comia pão de manhã, arroz no almoço, bolacha no lanche da tarde… então era muito carboidrato junto, então não ava dando certo.

Daí eu comecei a ir na nutricionista e voltei para a academia e então, eu perdi um pouco de peso, tô batalhando pra perder mais… porque ajuda no controle da glicemia… não porque eu quero ficar magrinha… porque vc perder o tanto de peso que minhas médicas querem que eu perca causa mais transtorno do que vcs imaginam. Eu já tive que trocar metade do meu guarda-roupa. Se eu perder bem mais eu vou ter um monte de pele solta… enfim, mas a vantagem é que a minha saúde vai ficar melhor.

Mas vamos focar de novo no tema do post. Então esse ano eu foquei mais em mim. Cara… isso foi muito importante porque… acho que a última vez que eu estive tão focada na minha vida foi há muitos anos. Eu devia ter uns dezenove anos. Foi quando a minha mãe ficou doente pela primeira vez… daí eu continuei fazendo as coisas que eu tinha que fazer, estudando e tentando arrumar um emprego mas… eu meio que coloquei a minha vida em segundo plano, eu foquei em ajudar a minha mãe a se curar, ajudar ela a cuidar da casa e cuidar dos meus irmãos e eu meio que tava fazendo isso até 2015… vinte anos nessa balada… não foi mole não.  

Outra coisa legal deste ano foi que eu finalmente peguei meu segundo diploma de graduação… em Direito. Diploma sofrido viu… foi um longo caminho… comecei em 2006, porque a minha mãe me mandou, eu nem queria fazer faculdade de Direito, terminei em 2010 mas só consegui, colar grau e pegar o diploma agora em 2016. Espero que meu diploma da pós graduação não leve tanto tempo hahahahaha.  

Depois mais para o final do ano eu… tomei outro susto com a minha saúde, já contei a história pra vcs, do suposto nódulo que eu tive que averiguar, fazer uma biópsia, como eu fiquei entre julho e outubro numa tensão monumental achando que eu estava com câncer, que eu ia ter que encarar todo aquele tratamento que a minha mãe passou, justamente num momento da minha vida que eu estava me sentindo saudável e estava contente com meus estudos, com a retomada dos meus objetivos. Mas, graças a Deus foi só um susto… meu médico quer, pro precaução que eu faça um controle de seis em seis meses… ou seja, ano que vem e muito provavelmente o outro eu vou ter que fazer duas mamografias e duas ultrasonografias de mama… mas… beleza… tô sossegada agora. Foi uma coisa que me tirou do sério por meses mas… agora estamos de volta à programação normal.

Este ano também eu comecei outro projeto literário… eu escrevi pra caramba no primeiro semestre deste ano e eu coloquei tudo lá no meu outro blogue (link, no final do post) e a minha intenção era ver a resposta que meus textos teriam de vcs, do público e depois pegá-los e sei lá… desenvolver um novo livro. Lançar alguma outra coisa ano que vem. Infelizmente esse lance dos exames do nódulo me atrapalharam e eu parei de postar no outro blogue, parei de trabalhar nos meus textos… teve um mês que eu fiquei bem desanimada mesmo, larguei tudo de mão, empurrei os estudos com a barriga… eu tava bem mau mesmo.

Mas meus planos de publicar meu segundo livro continuam para o ano que vem, muito provavelmente no segundo semestre, não sei ainda ao certo. São planos bem jovens, o texto tá bem adiantado… mas precisa bastante de edição, revisão, quer dizer… tem bastante coisa já mas precisa de uma lapidada ainda… eu acho que tá longe do que eu quero em questão de quantidade de material e formato… eu acho que depois que eu terminar a pós em agosto eu vou ter mais tempo livre para trabalhar nisso então o lançamento no segundo semestre é possível, mas eu não descarto lançar ainda só em 2018. Fiquem ligados para mais novidades neste sentido. E acessem o outro blogue, uma daquelas histórias pode virar meu novo livro… quem sabe?

Então quais são os planos para 2017 Shao? Não vou falar disso agora, quem sabe num próximo post hein??? Quem sabe se ano que vem eu vou querer continuar escrevendo aqui no blogue???

Vou terminando este post por aqui… porque tá grande já, mas… antes de terminar este post eu vou fazer um pouco de propaganda do meu novo blogue o “Estante da Shao”. Cliquem no link conheçam meu trabalho, meus textos, meus contos, meus poemas. Toda a sexta-feira teremos texto novo e inédito para vcs… Ou um conto ou um poema, ou de repente um trecho de uma história que eu esteja escrevendo. Participe e divulgue esse meu novo projeto se vcs curtirem… e deixem comentários sobre qual conto vcs gostaram mais, de repente isso possa ser importante na hora que eu for escolher qual deles eu vou trabalhar mais… desenvolver mais e de repente transformar numa história mais longa.

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Shao

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18º Livro do Ano…

20 Terça-feira Dez 2016

Posted by Shaolinda in Diário de Bordo, E-book, E-reader, Escritores, Geek, Kindle, Língua Portuguesa, Literatura, Livros, Nerdices, Resenha

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Fala galera, como vão indo vcs queridos da tia Shao? O ano está acabando meus queridos… Quer dizer, ainda faltam duas semanas praticamente para acabar o ano entretanto eu não sei se eu vou ter tempo de ler mais nenhum livro então muito provavelmente este livro vai ser o último livro do ano. Infelizmente este ano eu li menos que o ano passado.

E o décimo oitavo livro do ano… foi o sexto volume da saga “Crônicas Saxônicas” e deixa eu contar para vcs. Eu não vou contar a história, porque é um livro não tão antigo, pode ter muita gente que não leu ainda… Continua-se contando a história do guerreiro Uthred e o desenvolvimento do lugar que um dia viria a ser a Inglaterra. Claro que… não é nada acurado a história que se conta nos livros, é tudo fantasia entretanto baseado em personagens reais.

Esse sexto livro foi um dos mais legais da série até agora, meus favoritos eram o primeiro e o segundo… o sexto entrou também nessa lista. Apesar de alguns pedaços meio morosos, meio parados e cheio de descrições nestes trechos. Temos bastantes acontecimentos importantes para a trama e voltamos a ter batalhas épicas e sangrentas. Com Uthred levando seus guerreiros e seu lado à vitória.  E sempre é legal, Cornwell é mestre em escrever essas cenas das batalhas… e em descrever o Uthred como um guerreiro foda extremamente habilidoso e o verdadeiro herói da trama. 

Como sempre o destino é inexorável e as escolhas de Uthred infelizmente o afasta mais e mais de realizar o seu sonho que é derrotar seu tio usurpador e retornar como senhor para sua casa a fortaleza de Benbaburhg na Northumbria. O autor coloca mais um interesse amoroso para Uthred, a princesa Altenflaed… que é casada com o primo do próprio Uthred… mesmo contra a vontade da crescente igreja católica e contra a vontade da família da moça os dois se tornam amantes. E o reino passa por um período de paz. Alfredo finalmente reconhece o valor de Uthred e lhe torna um homem rico, mas em troca ele exige que ele faça um juramento ao seu filho Eduardo, o próximo rei… e então… os dinamarqueses se reúnem após a morte de Alfredo e atacam Wessex… e esta é a parte mais legal do livro, a parte da batalha. E eu não vou falar mais nada senão estraga o ploto do livro hahaahahaha mas é bem legal! Eu recomendo esse livro, a saga toda aliás.

Vou terminando este post por aqui… Mas… antes de terminar este post eu vou fazer um pouco de propaganda do meu novo blogue o “Estante da Shao”. Cliquem no link conheçam meu trabalho, meus textos, meus contos, meus poemas. Toda a sexta-feira teremos texto novo e inédito para vcs… Ou um conto ou um poema, ou de repente um trecho de uma história que eu esteja escrevendo. Participe e divulgue esse meu novo projeto se vcs curtirem…

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Tema da Redação do ENEM

07 Segunda-feira Nov 2016

Posted by Shaolinda in #Homofobia, cotidiano, Faculdade, Filosofando, Homofobia, Língua Portuguesa, Opinião, Religião

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Fala terráqueos, como foi o domingo de vcs? Legal? Ou vcs foram fazer a prova do ENEM, eu nunca fiz a prova do ENEM amigos… quando essa coisa de ENEM começou eu já tinha me formado. Na minha época quem queria entrar na USP ou nalguma Universidade Federal tinha que fazer trocentos vestibulares e passar… Não sei se agora é mais fácil ou mais difícil… se mais ou menos democrático… isso não vem ao caso.

Coisa de gente velha e chata ficar… ahhh vcs são uma geração leite com pera porque na minha época #mimimi. Cada um no seu quadrado, cada um na sua época e vambora que o tempo passa a vida passa… cada um cuidando da sua. Eu geralmente não comento nada do ENEM. Eu nem ia escrever este post, já toinha outro post agendado para amanhã… o tema era bem semelhante, falava de religião… e eu morro de preguiça de falar sobre esse tema (religião… não ENEM, eu nem tenho porque debater ENEM, é algo totalmente fora da minha realidade o ENEM)… Acho que a última vez que eu comentei sobre o ENEM foi quando eu li uma reportagem falando que ia simplificar autores como Machado de Assis para os alunos entenderem… whatever! Não vou voltar ao tema… já foi…

Nem quero falar também dos atrasados do ENEM… gente concurso, vestibular, qualquer porra porcaria de prova vai ter gente atrasada. É humanamente impossível para certas pessoas chegarem no horário… tem gente que não adianta sair com trinta dias de antecedência, ela vai chegar atrasada! Ponto! Tem gente que é azarada… vai acordar naquele dia e tudo vai dar errado! Ponto!  

Eu também não quero falar das pérolas do ENEM porque eu fico nervosa com a burrice da juventude. Mas Shao, desde que o mundo é mundo vai ter jovem fazendo burrice, ou porque não estudou ou porque ligou o foda-se e foi zoar na prova. Não interessa eu me irrito! Primeiro porque eu ralava pra caramba pra tirar nota boa, sempre levei meus estudos a sério, segundo porque eu já fui professora… e gente burra (no sentido de desperdiçar a vida e não aprender nada na escola) me irrita profundamente! Uma das razões pelas quais aliás é parei de dar aulas (lado a lado com a violência sofrida pelos professores dentro do seu local de trabalho que tá cada vez pior!).

O tema do ano passado foi violência contra a mulher… e o Tema deste ano foi intolerância religiosa. Dois assuntos bem em voga que precisam muito mesmo serem abordados, discutidos, etc e tal. Mas… quando eu estava na idade de prestar Fuvest… a gente sempre focava em… como o avaliador vai analisar o meu texto, a minha redação, como eu posso escrever esse tema aí para ganhar nota! Não existe espaço para discussão, para debate dentro de uma redação de Fuvest ou do ENEM.

Na Fuvest, no meu tempo, vc podia ainda defender o seu ponto de vista. Não perdia ponto. Se vc defendesse… sei lá, xenofobia, nazismo, pena de morte… mas vc fizesse de uma forma que sua construção textual estivesse perfeita. Vc ia ter uma nota bacana. Seu texto tinha que ser uma dissertação, com começo meio e fim, introdução, debate e conclusão… sem erros de ortografia, pontuação, concordância e tal… só isso. Claro que se seu texto suscitasse um pouco de empatia no examinador vc tinha mais chances de tirar uma nota um pouco maior. O examinador é humano… vc não pode querer simplesmente ignorar este fato.

Mas… todo mundo que eu vejo, dando cursinho pro ENEM, dando dica e professores que eu vejo falando sobre isso. Todos estão enfatizando a questão de que se vc for um defensor da extrema direita (coxinha, ou bolsominion como eles chamam) vc vai se foder ferrar na redação. Ou seja, vc tem que escrever seu texto, procurando a aprovação social do examinador! Vc tem que escrever o que a sociedade atual considera correto (politicamente correto). Se vc seguir uma linha de raciocínio oposta pode dar adeus a nota boa na redação amigo.

E eu nem tô falando que uma coisa é certa a outra é errada. Eu não tô dizendo que quem é de extrema direita, cristão e defensor do Bolsonaro é errado ou quem é de extrema esquerda defensor do Jean Willys e professa qualquer outra religião é errado. Na minha opinião… intolerância religiosa é errado e ponto final! Seja qual for a sua religião… (Eu já disse aqui e repito, para mim Bolsonaro e Willys os dois são farinha do mesmo saco). Semana passada teve um episódio onde um pai de santo e uma mãe de santo se eu não me engano, foram expulsos de uma favela porque os traficantes eram evangélicos.

Vamos por partes… eu já achei um absurdo um traficante se declarar cristão! Quer dizer que Cristo ensinou vc vender drogas para as pessoas amigo? Vá pra… bom… Segundo. Expulsar… quem quer que seja, da sua casa, da sua igreja, de qualquer lugar público… porque é de uma determinada religião é errado!! A Constituição diz que temos liberdade de religião amigos.

Tá certo que muita gente ultimamente tá cagando pra Constituição né? Começa pelo Congresso que tasca um Impeachment na Dilma mas não caça os direitos políticos dela… no mínimo contraditório. Mas… voltando… é errado vc zoar uma pessoa porque ela é crente, evangélica. É errado vc zoar uma pessoa porque ela é da Umbanda, chamar de capeta, macumbeiro etc. Um não é mais errado que o outro. Os dois estão igualmente errados.

Eu já vi gente falando em Cristofobia… que vc zoar uma pessoa por ser evangélico é Cristofobia. Eu ouvi bem isso… eu ouvi uma pessoa falando assim, se agredir gay é homofobia então zoar crente é cristofobia. Gente… pra começo de assunto. Existe Cristofobia? Existe… existem países onde as pessoas são mortas por serem cristãs, nesses mesmos países as pessoas também são mortas porque são gays. Existe cristofobia no Brasil? Existe… onde quer que exista gente ignorante vai existir essas coisas e eu sei de casos de pessoas que estacam indo pra igreja e levaram pedrada por serem crentes. Da mesma forma que existem casos de pessoas que tomaram pedrada por serem umbandistas… existe umbandofobia também!

Os dois casos (das pedradas) são exatamente o tema da Redação do ENEM, são intolerância religiosa. Ser zoado por ser crente, por ser da umbanda… não é cristofobia nem umbandofobia… ser agredido fisicamente sim. Mas ambos são resultados de intolerância religiosa, de ignorância!

No Brasil vc é mais livre para ter a religião que quiser, se vc comparar com esses países que matam as pessoas se vc não acreditar na mesma coisa que eles. Mas vc esbarra sim de vez em quando em gente ignorante e tacanha… seja qual for a fé que vc professa. Minha questão sobre esse tema nem é nada disso que eu escrevi até agora, porque quem me conhece sabe do meu pensamento e eu já escrevi sobre isso aqui no blogue diversas vezes.

Minha questão é… a redação do ENEM traz alguma luz ao tema? Traz alguma abertura para discussão, para debate. Para que o assunto seja abordado pelos jovens para que assim eles possam formar as suas opiniões? E mais importante… para abrir a cabeça deles, expandir os horizontes e liquidar a ignorância que está sempre tão enraizada na nossa cultura, na nossa sociedade e em nós mesmos? Ou será que só serve para ficar bonitinho no jornal pra acariciar o ego de uns e outros e ficar dentro dos padrões do que é considerado atualmente como politicamente correto? Ano passado o tema foi violência conra a mulher… mulherada continua apanhando mais que cachorro de maloca… sendo assassinada pelos seus companheiros… escolher esses temas, levanta discussão? Muda alguma coisa? Eu termino este texto (longo para caramba) por aqui e deixo a pergunta no ar para vcs.

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Shao

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Palavra do dia… Hipocrisia.

20 Sábado Ago 2016

Posted by Shaolinda in Coisas da Vida, cotidiano, Diário de Bordo, Filosofando, Língua Portuguesa

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define-hipocrisia

Eu resolvi criar um tema aqui no blogue, eu tenho vários temas e eu posto eles fora de ordem e desorganizados mas whatever…  Eu já disse que eu gosto de estudar os significados das palavras e eu gosto da sonoridade de algumas palavras… e é disso que vamos falar nesses posts de… PALAVRA DO DIA… a primeira é… HIPOCRISIA.

Primeira vez que eu ouvi essa palavra foi na igreja. E eu me lembro de ter perguntado pra minha mãe o que era Hipocrisia. Minha mãe disse que Hipocrisia era fazer qualquer coisa para aparecer e não porque eles tinham no coração de verdade inclinação a fazer aquilo que esses eram os hipócritas… daí ela pegou o dicionário e leu para mim a definição de ambos… e eu aprendi uma terceira coisa, a usar o dicionário. Bora ver o significado de hipocrisia e hipócrita no dicionário online.

Hipocrisia significa fingimento, falsidade; fingir sentimentos, crenças, virtudes, e exigir dos outros todas essas coisas que na realidade ele mesmo (o hipócrita) não possui.

O hipócrita é alguém que oculta a realidade através de uma máscara de aparência. Mais tarde é que passou a designar as pessoas que representam, e que fingem comportamentos. A hipocrisia também é usada num duplo sentido, quando alguém acredita que cabe um grupo de normasmorais a um grupo, e para outro grupo, caberiam outras normas morais. Um hipócrita muitas vezes finge possuir boas qualidades para ocultar os seus defeitos, e por isso é também conhecido como uma pessoa dissimulada.

Uma pessoa hipócrita é aquela que finge ser o que não é, seja através de religião, virtudes, características, idéias, sentimentos, e etc. A pessoa hipócrita finge ter algo que não tem, seja para agradar aos outros, se aproximar de um determinado grupo, ou até mesmo para melhorar a sua própria auto-estima.

Um ato hipócrita é quando alguém critica uma atitude de alguém, quando ela faz exatamente a mesma coisa, ou até pior. O hipócrita nem pensa nesse fato, tudo que ele quer é estar em vantagem sobre outras pessoas. Outro exemplo de alguém hipócrita é aquele que tem vontade de fazer alguma coisa, e critica as pessoas que fazem, mesmo que ele queira, apenas para diminuir os outros.
(fonte  http://www.significados.com.br/hipocrisia/)

Ai Shao, porque vc tá falando disso quem é a pessoa hipócrita que ficou com hipocrisias para vc??? Conta o bafão miga!!! Ninguém em especial gente hahahahaha (e ao mesmo tempo tanta gente que a gente conhece né?). As coisas acontecem na vida da gente, as pessoas passam por ela… e situações surgem que faz a gente questionar muita coisa. Meus questionamentos sobre determinadas pessoas e situações acabaram desaguando em questionamentos sobre o significado em si da palavra (deve ser porque eu tenho lido umas coisas de linguística para a pós).

Todo mundo é meio hipócrita né? Ai, eu não Shao… é sim… todo mundo é meio hipócrita. Eu sou, tu és, ele é… nós somos, vós sois, eles são! Se vc parar para pensar, a falsidade é um tipo de hipocrisia. Vc finge ser legal, por alguma convenção social, ou porque vc quer que aquela pessoa goste de vc porque vc quer ou precisa de alguma coisa dela. Então neste momento vc está sendo hipócrita.

Eu acho que sou um pouco (mentira, eu sou muito mesmo) hipócrita, falsa, todos os dias. Eu trabalho atendendo ao público, e tem dias (como hoje) que eu não tô legal, que eu não quero ser simpática com as pessoas, mas eu me obrigo a ser educada e a atender bem os munícipes, porque é meu emprego e tal… se eu maltratar quem quer que seja simplesmente porque eu estou de mau humor eu perco meu emprego. Simples assim… Mesmo quando a pessoa é grossa com vc, vc tem que ser a educação em pessoa com ela mesmo que sua vontade seja enfiar um murro na cara do indivíduo. O hipócrita é alguém que oculta a realidade através de uma máscara de aparência. Todos nós… somos hipócritas!

Vou terminando este post por aqui… Mas… antes de terminar este post eu vou fazer um pouco de propaganda do meu novo blogue o “Estante da Shao”. Cliquem no link conheçam meu trabalho, meus textos, meus contos, meus poemas. Toda a sexta-feira teremos texto novo e inédito para vcs… Ou um conto ou um poema, ou de repente um trecho de uma história que eu esteja escrevendo. Participe e divulgue esse meu novo projeto se vcs curtirem…

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Shao

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O que eu acho da… Reforma Ortográfica

02 Terça-feira Ago 2016

Posted by Shaolinda in Autores, Coisas da Vida, cotidiano, Diário de Bordo, Faculdade, Língua Portuguesa, Lingüística, Literatura, Livros, Nerdices, Opinião

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reforma-ortografica

Fala terráqueos, beleza? Eu tô legal, morrendo de sono mas beleza… coisas da vida. Ontem fui dormir uma e meia da manhã, fiquei estudando, para acordar hoje às sete e meia para vir trabalhar. É a vida né? Se eu fosse milionária não teria estes problemas, como eu não sou vamos encarar as agruras cotidianas.

Tô morrendo de tendinite também, ontem atendi sozinha 65 pessoas e hoje estou pagando por isso… meu punho está ferrado. E eu tenho tanta coisa para escrever… aiai… acho que vou tomar um flanax e mandar a dor pra escanteio e mandar ver em pelo menos dois textos aqui e mais dois no outro blogue. Eu tô muito atrasada aqui mas eu tô ainda mais atrasada lá… e atrasada pra caramba nas vídeo aulas da faculdade… Esse final de semana eu vou acordar cedo (talvez) e vou ficar o dia todo com a cara no caderno.

Ontem eu cheguei tão cansada da academia que eu não tive condições de estudar, eu peguei o notebook conectei ele, coloquei para rodar a aula e peguei no sono… Aí eu resolvi guardar tudo mesmo e dormir e descansar e tentar estudar hoje ou amanhã. Muito provável que hoje eu não vou conseguir porque entrei mais tarde no trabalho, chegarei mais tarde na academia e mais tarde ainda em casa… e provavelmente cansada pra caramba… então vai ser só amanhã mesmo e no final de semana.

Mas não é disso que eu quero falar neste post crianças eu queria falar era da reforma ortográfica. Eu peguei um livro de gramática atualizado (sim, eu tenho… três, que eu comprei porque eu amo gramática) e estava estudando. Mano… e eu parei para me perguntar, qual foi a intenção dessa reforma gramatical??? A maioria dos estudiosos, linguistas, gramáticos… dirão que é para Facilitar a língua e blábláblá…

Vamos por partes… se as mudanças das normas formais por um lado facilitam o uso prático da língua. Quer dizer… é muito mais simples vc escrever sem ter que ficar se questionando se esta ou aquela palavra é acentuada ou não. Diversos acentos caíram… (mas nem todos) entretanto eu achei que as novas regras são confusas. Eu vejo problema na hora de estudar para uma prova ou um concurso mais teórico… daqueles que trata da regra gramatical e não da aplicação.

Talvez eu esteja achando que as regras novas são mais confusas porque eu estou velha mesmo, e habituada àquela construção antiga, àquelas regras… em questões de aprendizagem nunca podemos menosprezar a força que os velhos hábitos influem sobre nossa capacidade de adquirir novos conhecimentos, novos hábitos. E a linguagem é algo tão arraigado dentro da gente que é difícil arrancar. Meu bisavô morreu escrevendo farmácia com PH…

Vcs querem ver que interessante? Eu estudei piano, teclado e órgão por muito anos. E minha professora sempre dizia, que a gente tinha que aprender o dedilhado corretamente porque senão depois quando a gente aprendia errado ficava complicado consertar. O certo era não adquirir o mau hábito de tocar aquela determinada nota com o dedo errado… Escrever é um hábito… e eu velha que sou estou habituada a escrever as palavras com uma certa grafia. Vou apanhar para caramba para me adaptar à nova grafia.

Vou apanhar mais ainda quando eu tiver que sentar para estudar essas regras novas para um concurso qualquer. Especialmente se for uma daquelas questões que perguntam sobre a regra gramatical em si e não sobre a aplicação prática da grafia. Eu sinceramente duvido da necessidade de fazer essas alterações. Aliás, toda a vez que se propõe fazer qualquer alteração na língua para simplificar a compreensão da mesma eu fico com o pé atrás. Porque na minha irrelevante opinião isso só serve para emburrecer cada vez mais os estudantes…

Como foi aquela proposta esdrúxula de reescrever clássicos da literatura, clássicos do Machado de Assis numa linguagem simplificada. Ahhh vá… seus camelos! Eu fico nervosa com essas coisas porque… sabem como é que eu aprendi a ler literatura dos séculos passados? Eu pegava o dicionário Aurélio gigante do meu pai e o livro do Machado de Assis, ou do José de Alencar, ou whatever e colocava os dois em cima da mesa da cozinha e ia lendo o livro, toda a vez que eu encontrava uma palavra que eu não conhecia (e olha que eram muitas). E eu aprendi coisa pra caramba… se hoje meu vocabulário é extenso foi graças a essas horas que eu fiquei… abraçada ao dicionário. E eu tinha nove anos e o dicionário era imenso de grande…

Agora os pretensos estudiosos de hoje em dia querem simplificar o português… desculpa, pode ser que eu esteja errada e todos eles certos mas na minha mera mortal opinião isso só colabora com a ignorância, e aqui eu digo ignorância no sentido de desconhecimento. Ahhh Shao, mas que diferença vai fazer na minha vida eu saber o significado de uma palavra usado do século dezessete??? A palavra nem é usada mais… Igual farmácia com PH. Vai fazer diferença sim… quando maior e mais eclético for o seu vocabulário, maior a sua competência para se comunicar, se expressar e adquirir mais e mais conhecimento… Mas… whatever, quem sou eu pra ditar o que quer que seja… sou ninguém não. Enfim, esta é somente a minha opinião.

Bora sofrer pra reaprender a gramática, mas especificamente algumas regras gramaticais, do mesmo jeito que eu sofri para reaprender a matemática quando inventaram as porcarias dos quadradinhos na aritmética. Porque eu tenho certeza que algum elaborador de prova de concurso filho de uma mãe sem alma espertinho vai fazer uma daquelas perguntas… em qual sentença a acentuação se dá de acordo com a mesma regra gramatical da frase acima e para responder tal questão a diaba da regra tem que estar na ponta da língua do seu cérebro né?

Vou terminando este post por aqui… Mas… antes de terminar este post eu vou fazer um pouco de propaganda do meu novo blogue o “Estante da Shao”. Cliquem no link conheçam meu trabalho, meus textos, meus contos, meus poemas. Toda a sexta-feira teremos texto novo e inédito para vcs… Ou um conto ou um poema, ou de repente um trecho de uma história que eu esteja escrevendo. Participe e divulgue esse meu novo projeto se vcs curtirem…

See you guys around the corner
Shao

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Tia Shao, 41 anos, moro em São Paulo - SP, Formada em Letras - Professora de Inglês e Português, Bacharel em Direito, funcionária pública, escritora, poetisa, lutadora de Kung Fu, amo ler, escrever, ver Séries, ouvir e fazer música, fã de Roxette. Meio tímida, muito palhaça.

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Então bora mais uma vez né??? #quoteoftheday
Bom dia glicemia... #onepictureaday #diabetic #glicemia #diabetes #type2diabetes #bloodsugar #diabetes #pictureoftheday
85 antes do almoço... eita coisa de Deus!!! #diabeticlife #diabetes #diabetic #glicemia #diabetes #type2diabetes #bloodsugar #diet #diabetesawareness #bloodsugarcontrol #dieta
Eu fui uma boa menina... diabetes tá sob controle. Eu estudei pra caramba esses dias... Eu trabalhei... Eu mereço um sushi hoje. #onepictureaday #pictureoftheday #lunch #lunchtime #sushi #pornfood #dieta #diabetes #type2diabetes #bloodsugar #diet #diabetesawareness #bloodsugarcontrol #diabetic #glicemia
Até que tá indo bem... #pictureoftheday #onepictureaday #oab #examedeordem
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Cronograma de hoje... Planejamento faz parte #pictureoftheday #onepictureaday
Trabalhando no blogue um pouquinho... tava meio largado o coitadinho... #pictureoftheday #onepictureaday
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