kemper

Fala terráqueos como vão vcs??? Eu tô legal… Desculpem, mas esta sexta-feira eu resolvi pegar pesado no drama nos filmes. O último filme de hoje é o mais pesado de todos. É na verdade um documentário sobre um dos assassinos em série mais terríveis dos Estados Unidos de todos os tempos, Edmund Kemper. O documentário se chama “Kemper on Kemper – The Mind of a Serial Killer” eu o assisti pelo PopcornTime, não sei se é fácil de encontrar em outros serviços de streaming, não sei se foi lançado no Brasil… E não sei se muitos de vcs curtem este tipo de documentário, que trata de tentar entender a mente de assassinos em série e por conseguinte impedir que no futuro crimes semelhantes sejam praticados.

Neste documentário em questão, vemos como foi a vida… desde criança de Edmund Kemper e como ele veio a se tornar o monstro que matou tantas pessoas. O documentário mostra Kemper como um garoto com inteligência acima da média (estima-se que o QI de Kemper é de 145 o que faz com que ele possa ser considerado um gênio – acima de 140 a pessoa já tem QI de gênio) que foi extremamente incompreendido e maltratado pelos pais e pelo mundo.

Só uma pausa na história de Kemper para fazer uma observação, diversos assassinos em série muito bem sucedidos tinham o QI acima dos 140 pontos. O que é extremamente assustador se vc parar para pensar nisso. Devido a sua extrema inteligência é que eles foram bem sucedidos em suas empreitadas sinistras conseguindo manter seus crimes escondidos das autoridades por longos períodos de tempo, propiciando assim oportunidades para que eles matassem ainda mais pessoas.

Edmund foi vítima de bullying na escola durante anos e ele cresceu acreditando que era ‘burro’ e que tinha dificuldades de aprendizado quando na verdade era o contrário. Ele não tinha amigos e vivia isolado. Em casa Kemper era extremamente maltratado pela mãe, que tinha já histórico de problemas mentais, e psicologicamente castrava o filho. Já aos dez anos de idade, devido sua criação talvez, ou devido ao seu cérebro psicopata, ou ainda ao desenvolvimento nada natural de seu cérebro… não se sabe ao certo. Edmund já apresentava sinais de psicopatia. Matando e desmembrando animais entre outras coisas.

Sua primeira paixonite foi por uma professora e ele confessou esse amor adolescente para a irmã. Mas o estranho foi o raciocínio dele, ele disse que teria que matar a professora para conseguir um beijo. Diante dessas atitudes bizarras e estranhas a mãe de Edmund em vez de procurar ajuda psiquiátrica para o filho fez totalmente o contrário… trancou o moleque no porão. Isolando ele mais ainda da sociedade, e o deixando a sós para fantasiar mais e mais com esses pensamentos psicopatas.

Sem saber o que fazer com o filho, quando ele completou 15 anos ela o enviou para a casa de seus pais, para ser criado numa fazenda pelos avós. Edmund desenvolveu uma relação de afeto com o avô mas com a avó ele tinha um relacionamento tão problemático quanto era seu relacionamento com a mãe. O que acabou culminando no assassinato da avó. Edmund explodiu um dia e deu um tiro na avó. Depois que cometeu o crime ele não sabia como daria a notícia ao avô da morte da mulher. Mesmo amando o avô, ele resolveu que seria mais fácil matá-lo também “para que ele não sofresse”.

Aí vc já vê que a cabeça do fulano não funcionava do mesmo jeito que a de um ser humano normal. Se eu quero um beijo da menina eu tenho que matar ela, se eu quero que um ser humano não sofra eu vou lá e mato ele… Edmund, apesar de gostar do avô não sentia nenhuma empatia, a vida humana para ele não tinha nenhum valor. Edmund então, depois de matar os avó foi preso num hospital psiquiátrico… Onde ficou 18 meses internado, convivendo com toda a espécie de criminosos violentos, absorvendo histórias macabras dos crimes cometidos pelos seus ‘colegas de cela’. Novamente Edmund em vez de ser tratado ele foi colocado num ambiente que alimentava ainda mais seu monstro interior.

Esperto Edmund não se metia em confusões e não revelava para os médicos e psiquiatras os seus pensamentos doentios. Para o médicos que o tratavam ele era um rapaz religioso, calmo, obediente, que fazia tudo o que lhe mandavam e ele começou a se dizer arrependido de ter cometido o crime contra os avós. Mas, na verdade Kemper apenas falava o que ele sabia que era o que os médicos precisavam ouvir para acreditar que ele estava recuperado, que ele era apenas um garoto que num momento de surto psicótico, matou a família e agora se arrependia.

Então depois de 18 meses ele foi libertado, foi considerado recuperado e apto a conviver em sociedade. E mesmo os médicos não recomendando que ele o fizesse, ele voltou a morar com a mãe com quem ele continuou com a relação abusiva por parte dela… fala sério né galera, mesma coisa que colocar álcool e fogo do lado do outro. Conforme ele foi chegando à maioridade ele se interessou pela carreira policial, mas acabou que ele não conseguiu entrar para a polícia, o que foi mais uma frustração para ele.

E aos 20 anos de idade, Kemper não resistiu mais aos impulsos assassinos que viviam dentro dele e ele começou a cometer os crimes. Kemper pegava o seu carro, dirigia perto da faculdade que ficava perto de sua casa e dava carona para moças jovens que frequentavam o campus e as matava. O filme descreve exatamente como ele atraía, ganhava a confiança das suas vítimas e como ele as matava e o que fazia com os cadáveres depois… essa parte do documentário é de embrulhar o estômago de quem tem estômago fraco.

O documentário exibe fotos das vítimas, algumas imagens de cenas do crime, nada muito explícito. Mas, o que choca mesmo são as entrevistas com o assassino em série. 

Vou terminando este post por aqui… Espero que vcs tenham curtido o texto de hoje. Caso tenham gostado, deixem um comentário. Bora interagir. Se vc tem um blogue também deixe aí o seu link para eu conhecer seu trabalho. É sempre bacana conhecer o trabalho de outros escritores e fazer novos amigos. E eu acho que é isso aí, amanhã como sempre estaremos de volta com mais uma postagem.

Abraços, Shao